quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Intervenção Urbana em Catas Altas

      Em  Catas  Altas  o  que  mais  chama  atenção  é a Serra que está  sempre presente.  Por esse motivo, a  proposta  da  Intervenção Urbana era de fazer  com  que  as pessoas olhassem a Serra  de  outra  maneira  através  dos  instrumentos  ópticos  e  também  de  trazê-la para dentro do local escolhido por meio de sons  e projeções. Dessa forma,  estaríamos  criando um espaço repleto de sensações.




     Após muitas visitas ao  centro de  Belo Horizonte  decidimos que os instrumentos ópticos seriam feitos de miçangas e cristais transparentes que distorcem a visão e também de pedaços de espelho. Foram feitos dois tipos de instrumentos:  os de caixa (ficavam do lado de fora da casa) e os de bola de isopor (ficavam do lado de dentro da casa).






     Os dois projetores foram  feitos com caixas de papelão e suas medidas  dependem  da  distância  que serão colocados da parede por causa  da  distância  focal  da  lupa. A lâmpada  era de  300 w e  foi  colocada  em  um holofote. Em cada projetor havia uma tira de papel acetado com 6 fotos impressas de imagens da Serra.




      Foram  utilizados  seis  sons  diferentes  como  por  exemplo:  barulho de  água corrente, passarinhos cantando, o trem passando, todos associados à  Serra.  Haviam  seis  pares  de  caixas  de  sons.  Dois  estavam  ligados a um circuito de transistor acoplado a um instrumento óptico de bola de isopor ou seja, o som só era ativado quando alguém tocava na bola. Dois estavam ligados a um sensor de presença e o restante eram sons contínuos.


 

    Para que a Intervenção Urbana fosse um sucesso e muitas pessoas fossem conferir o nosso trabalho, resolvemos fazer uma divulgação da intervenção. Distribuímos pirulitos e balas para quem passava em frente ao local da intervenção e, ao mesmo tempo, explicávamos um pouco do que iria acontecer ali no sábado a tarde.



     A Intervenção Urbana começou um pouco antes do por do sol, umas 17 horas. Foi possível admirar a vista para a Serra através dos instrumentos ópticos enquanto havia luz natural. À medida que ia escurecendo, era possível explorar os projetores no  interior  da  casa.  No  final  das  contas,  a  intervenção  foi  um  sucesso. O que poderia  melhorar  é  imprimir as  transparências  dos projetores  juntas na mesma folha porque tivemos que colar uma na outra com durex e por causa da temperatura da lâmpada, ele começou a derreter. Também faltou uma iluminação com led para quando escurece e são colocadas transparências nos instrumentos ópticos de caixa de papel paraná.







Objeto interativo

  Esqueci completamento de gravar o vídeo do meu objeto na época que eu fiz ele e só agora, quando fui completar o blog, que percebi que estava faltando o vídeo. Durante esse tempo que meu objeto ficou guardado, ele sofreu alguns danos e assim, não foi possível gravar um vídeo com ele funcionando perfeitamente.
 
   A ideia inicial era fazer um piano com 4 notas musicais e cada uma delas seria representada por uma cor (amarelo, vermelho, verde, azul). Ao apertar a tecla, além de tocar uma nota musical, tambem acenderiam leds da cor correspondente. Além disso, a tecla, ao ser apertada, ia fazer com que uma canetinha da cor correspondente, encostasse em um rolo de papel acoplado dentro do objeto. Assim, seria possível "escrever" a música que a pessoa estivesse tocando.
 
   O circuito das notas musicais deu muito problema então decidi não utilizá-lo porque além de só funcionar as vezes, cada hora funcionava de um jeito, com uma altura diferente etc.







quarta-feira, 28 de março de 2012

Estratégias de Apropriação do Espaço II



FLANEUR

 O termo flâneur vem do francês e tem o significado básico de "andarilho", "ocioso", "vadio", que por sua vez vem do verbo francês flâner, que significa "para passear". Charles Baudelaire, poeta francês, considera o flâneur como aquele que anda pela cidade a fim de ter uma nova percepção do lugar, das situações e das pessoas. O flanêur é um amante das ruas que repara em detalhes que para outros cidadão passam despercebidos. É um observador que caminha tranquilamente pelas ruas, apreendendo cada detalhe, sem ser notado, sem se inserir na paisagem, que busca uma nova percepção da cidade. Ele valoriza objetos, lugares, pessoas que o observador comum já não repara, por fazerem parte de uma rotina. É simplesmente uma pessoa que vê o mundo com olhos diferentes da maioria da população, a sua visão é com riqueza de detalhes, e detalhes nas coisas mais simples.







DERIVA

 Os situacionistas compunham um grupo europeu de crítica social cultural e política fundado por Guy Debord. Uma das teorias defendidas por esse grupo era a Deriva, uma prática em que as pessoas vagavam sem objetivo e sem destino pelas ruas. A deriva é um procedimento de reconhecimento urbano em que se anda apressadamente pelas vias urbanas diversas e deixando-se levar pelas exigências feitas pela própria paisagem. Como resultado, obtém-se mapas diferentes e individuais de um mesmo local; ela desperta a visão de cada pessoa sobre um lugar comum. Pode derivar-se só, mas tudo indica que a divisão numérica mais produtiva consiste em vários grupos pequenos de duas ou três pessoas que chegaram a um mesmo estado de consciência; a análise conjunta das impressões destes grupos distintos permitirá chegar a conclusões objetivas.



Fontes: http://puc-riodigital.com.puc-rio.br/media/2%20-%20o%20novo%20fl%C3%A2neur.pdf, http://derivaurbana.blogspot.com.br/,http://www.agbsaopaulo.org.br/node/109




Estratégias de Apropriação do Espaço




PARKOUR

 O nome Parkour vem do termo "Parcours du Combattant", um treinamento militar francês que se baseia em treinar os guerreiros a ultrapassarem obstáculos. Parkour é uma arte do deslocamento. O praticante, Tracer, utiliza uma série de habilidades do corpo humano em conjunto para dominar o ambiente em sua totalidade, de forma a conseguir se movimentar passando por obstáculos no seu caminho. Isso se traduz em treinamento de habilidades como escaladas, pulos, equilíbrio e corrida utilizando apenas o corpo como ferramenta, e sempre visando a preservação da integridade física em primeiro lugar. Não se deve arriscar-se desnecessariamente e, sim preparar o corpo com muita força e técnica, para situações adversas. Assim como no resto do mundo, no Brasil o parkour chegou através de videos na internet. No Parkour não há competições. Ele é por sua essência não competitivo, onde o Tracer deve focar no auto desenvolvimento e não em vencer.


Técnicas do Parkour:


Salto de Abertura



Precisão com Impulso



Salto Lateral



Salto Reto



Salto King Kong



FLASH MOB

 É uma mobilização rápida, uma aglomeração de pessoas em um local púbico previamente combinada através da internet (redes sociais e e-mails). Ela começa de repente e quando acaba todos retornam ao que estavam fazendo antes. Os tipos mais conhecidos de flash mobs são: pillow fight, subway party e zombie walk. O primeiro Flash Mob, que na verdade não ocorreu porque a polícia foi avisada antes, foi organizado em Manhattan pelo jornalista Bill Wasik via e-mail. Sobre o evento, ele declara "A ideia era de que as próprias pessoas se tornassem o show e que, apenas respondendo a este e-mail aleatório, essas pessoas criassem algo".

Flash Mob Londres 2009
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=aA2jBK-Fpt0

Flash Mob Madrid 2010
http://www.youtube.com/watch?v=ogEzDzZt4SY



Fontes: http://www.parkour.com.br/, http://www.tecnicaspk.blogspot.com.br/http://andreaneves.com/site/

sexta-feira, 16 de março de 2012

Retratando Paula II

  Após ouvir as críticas dos professores sobre o trabalho de alguns colegas e também as dicas que eles passaram, resolvi escurecer mais o fundo da foto para destacar ainda mais a sua personalidade marcante e por uma questão de estética tinha que tirar a borda da foto mas preferi cortá-la rente a Paula.


Trabalho final:

domingo, 11 de março de 2012

Retratando Paula

   Desde o início tive muita dificuldade com esta atividade. Primeiro porque não havia entendido muito bem a proposta o que só foi resolvido depois de uma conversa com a professora Carmen e de muitas críticas recebidas das fotos selecionadas e, segundo, porque mesmo depois das ideias estarem mais claras, não conseguia decidir como executá-las.
   Optei então por transmitir no retrato a primeira impressão que a Paula me passou. Conversando com ela, percebi que uma fotografia em preto e branco faria mais jus ao modo como se veste e a sua personalidade. Tiramos inúmeras fotos, a maioria delas em sequência e mais espontâneas para que não fosse muito forçado.

          Foto natural:        

       
     Ao selecionar a Paula na foto, mexi na luz e no contraste deixando-a mais clara e seus traços mais fortes fazendo com que ela se destacasse na figura. Fiz isso porque a Paula é uma pessoa que não passa despercebida, que chama a atenção.
     O fundo foi escurecido e esfumaçado para que a Paula se destacasse ainda mais. Mesmo esfumaçando o ambiente atrás dela, quis deixar as formas ainda perceptíveis porque conversando com a Paula descobri que ela é uma pessoa muito observadora, que repara em tudo.
   
         Foto editada: